Um júri de Manhattan, nos Estados Unidos, concedeu US$ 2,78 milhões – o equivalente a cerca de R$ 15,3 milhões - de indenização à jovem que foi filmada nua secretamente por seu padrão milionário, que empreende no ramo de fast-food. Ela é colombiana e trabalhava de ‘au pair’, tipo de intercâmbio em que a pessoa cuida dos filhos da família durante sua estadia na casa. As informações são do New York Post.
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Por mais que a indenização tenha sido liberada agora, o caso não é de agora. Michael Esposito, de 35 anos, foi preso em 2001 sob acusação de vigilância ilegal. O crime é punível com até quatro anos de prisão, mas ele foi liberado sob a condição de que passasse por aconselhamento e cumprisse dois anos de liberdade condicional.
A vítima tinha 25 anos e estava há três semanas na casa quando descobriu a câmera escondida. Segundo relatos do processo, ela via Michael mexendo com frequência no detector de fumaça do teto do quarto em que ela dormia. Até que um dia ela encontrou uma câmera no local, com um cartão de memória cheio.
“Não é o suficiente para toda a situação pela qual passei nesses três anos. Não é o suficiente”, disse a mulher a outro jornal americano, o The Post, sobre o desenrolar do processo. “Fiquei com raiva porque o dano que ele me causou é irreversível.”
