"Baleia 007 de Putin": Marinha Russa teria treinado animal para espionagem?

O mamífero tinha sido visto, pela primeira vez em 2019 e reapareceu nas costas norueguesa e sueca com câmeras acopladas no corpo

29 mai 2023 - 18h48
(atualizado às 19h50)
A baleia "007" foi descoberta pelo pescador Joar Hesten na região de Finnmark, no norte da Noruega, em abril de 2019
A baleia "007" foi descoberta pelo pescador Joar Hesten na região de Finnmark, no norte da Noruega, em abril de 2019
Foto: Perfil.com / Perfil Brasil

Uma baleia beluga está intrigando autoridades de vários países. Ela ganhou até um apelido: "Baleia 007", já que muitos acreditam que o mamífero seja um espião a serviço do presidente russo, Vladimir Putin.

Nesta semana, a baleia, chamada de "Hvaldimir",voltou a aparecer na costa da Suécia, depois passar pela  Noruega. O Kremlin nunca negou que o mamífero seja um agente de inteligência.

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A baleia "007" foi descoberta pelo pescador Joar Hesten na região de Finnmark, no norte da Noruega, em abril de 2019, equipada com um equipamento capaz de transportar aparelhos de espionagem amarrados em seu corpo. Os biólogos marinhos que o examinaram disseram na época que "não havia dúvidas" que o mamífero havia sido treinado pela marinha da Rússia, que havia "realizado operações militares" com baleias no passado.

Biólogos acreditam que ela poderia ter escapado de um complexo onde foi  treinada pelos  russos, pois parecia estar acostumada com os humanos.

Jorgen Ree Wiig, biólogo marinho da Diretoria de Pesca da Noruega , acredita que a baleia veio de Murmansk, na Rússia: "A baleia parece ser brincalhona", disse ele, que notou a presença de câmeras amarradas a ela.

O chefe da autoridade pesqueira, Frank Bakke-Jensen, pediu aos moradores que, ao avistar a baleia, deve-se evitar o contato para a segurança do animal, mesmo sendo manso.

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 "Sabemos que os militares russos durante a Guerra Fria estavam treinando belugas para farejar minas ou velhos torpedos. As baleias treinadas pelos militares russos normalmente têm a tarefa de "proteger bases navais, ajudar mergulhadores [e] encontrar equipamentos perdidos", mas podem ser usado para outros fins, explicou.

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