Poucas horas antes de entregar o poder a Donald Trump nesta segunda-feira (20), o ainda presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concedeu perdões a representantes eleitos e funcionários públicos para protegê-los de "processos judiciais injustificados e politicamente motivados".
Entre os principais nomes dos beneficiários estão Anthony Fauci, ex-chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas que se tornou alvo de críticas da direita durante a pandemia de Covid-19.
Além do médico, a lista inclui o general Mark Milley, membros do comitê do Congresso e testemunhas do ataque de 6 de janeiro ao Capitólio.
"Nossa nação depende todos os dias de servidores públicos dedicados e altruístas. Eles são a força vital da nossa democracia", escreveu Biden em sua decisão.
O democrata destacou que "é alarmante que funcionários públicos tenham sido submetidos a ameaças e intimidações contínuas por cumprirem fielmente seus deveres" e enfatizou que "perdões não denotam culpa".
"A emissão desses perdões não deve ser confundida com um reconhecimento de que um indivíduo cometeu um delito, nem a aceitação deve ser mal interpretada como uma admissão de culpa por um crime. Nossa nação tem uma dívida de gratidão com esses funcionários públicos por seu compromisso incansável para o nosso país", concluiu. .