Biden diz a Putin que Rússia "pagará caro" se invadir Ucrânia

Ameaça a sanções foi feita durante reunião entre Joe Biden e Vladimir Putin, neste sábado, 12, para tratar de tensão entre Rússia e Ucrânia

12 fev 2022 - 15h34
(atualizado às 15h46)
Reunião entre Joe Biden, presidente dos EUA, e Vladimir Putin, da Rússia
Reunião entre Joe Biden, presidente dos EUA, e Vladimir Putin, da Rússia
Foto: The White House/Divulgação via REUTERS

O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, afirmou que a Rússia "pagará caro" se invadir a Ucrânia.A ameaça foi feita neste sábado, 12, durante conversa com o presidente Vladimir Putin

Segundo a Casa Branca, o democrata foi "claro" sobre o que aconteceria no caso de uma invasão e disse que os aliados ocidentais responderão de maneira decidida, impondo "custos severos" a Moscou.

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Ainda conforme o governo norte-americano, Washington continuará empenhado na diplomacia, mas está pronto, com os aliados e parceiros, para outros cenários. Além disso, Biden alertou que um conflito armado na região causaria muitos sofrimentos humanos, e problemas políticos e econômicos.

Os russos ainda não se pronunciaram de maneira oficial sobre a conversa.

Reunião entre presidentes

A conversa entre Biden e Putin ocorreu poucas horas depois de um telefonema entre o secretário de Estado, Antony Blinken, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, que foi marcada por bastante tensão e trocas de acusações. O próprio anúncio de que os líderes conversariam neste sábado foi dado no fim da noite desta sexta-feira, 11, após os norte-americanos não aceitarem adiar a conversa para a segunda-feira (14) como Putin queria.

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O sábado foi ainda bastante agitado, com acusações trocadas entre norte-americanos e russos em diversas esferas. Enquanto os comandados de Biden continuam a dizer que uma invasão de Moscou na Ucrânia pode acontecer "a qualquer momento", o Kremlin acusa Washington de "histeria" e de fazer um "alarmismo" e uma "propaganda" pública contra os russos. Segundo diversos líderes do país, não há nenhum plano de invadir o território ucraniano.

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