Biden e Putin conversam sobre crise da Ucrânia neste sábado

Estados Unidos e outras nações ocidentais alertaram que uma guerra na Ucrânia pode começar a qualquer momento

12 fev 2022 - 11h34
(atualizado às 14h06)
Biden e Putin durante reunião em Genebra
 16/6/2021   REUTERS/Kevin Lamarque
Biden e Putin durante reunião em Genebra 16/6/2021 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu colega russo, Vladimir Putin, iniciaram sua ligação para discutir o aumento de tropas em torno da Ucrânia, disse uma autoridade da Casa Branca neste sábado. A ligação começou às 11h04, deste sábado, 12, horário do leste (1604 GMT), disse o funcionário.

Putin solicitou que o telefonema entre os líderes ocorresse na segunda-feira, 14, disse uma autoridade da Casa Branca, mas Biden queria conduzi-lo mais cedo, já que Washington obteve relatos cada vez mais vívidos de um possível ataque à Ucrânia.

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Antes do encontro, EUA e outras nações ocidentais alertaram que uma guerra na Ucrânia poderia começar a qualquer momento. Washington chgeou a ordenar que alguns funcionários da embaixada deixassem a Ucrânia no sábado, seguindo seu pedido esta semana para que os cidadãos deixem o país o mais rápido possível.

Austrália, Nova Zelândia, Alemanha e Holanda juntaram-se a países que pedem aos seus cidadãos que deixam a Ucrânia. Washington disse na sexta-feira que uma invasão russa, incluindo um possível ataque aéreo, pode ocorrer a qualquer momento.

Moscou contestou repetidamente a versão dos eventos de Washington, dizendo que reuniu mais de 100.000 soldados perto da fronteira ucraniana para manter sua própria segurança contra agressões de aliados da Otan.

A Rússia, que acusou nações ocidentais de espalhar mentiras, disse no sábado que decidiu "otimizar" seu número de funcionários diplomáticos na Ucrânia, temendo "provocações" de Kiev ou de outro partido.

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Moscou não disse se isso significa uma redução no número de funcionários, mas disse que a embaixada e os consulados na Ucrânia continuam desempenhando suas principais funções.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que Washington imporá sanções econômicas rápidas se Moscou invadir.

"Continuo esperando que ele não escolha o caminho da agressão renovada e que ele escolha o caminho da diplomacia e do diálogo", disse Blinken a repórteres após uma reunião com líderes do Pacífico em Fiji. "Mas se ele não fizer isso, estamos preparados."

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