Biden visita local de protesto contra brutalidade policial em Delaware

1 jun 2020 - 12h10

O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos Joe Biden visitou no domingo o local de um dos protestos que se espalharam pelos EUA e pediu que os manifestantes que clamam contra a brutalidade policial não recorram à violência.

Candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden, usa máscara durante visita à igreja em Wilmington, Delaware
01/06/2020 REUTERS/Jim Bourg
Candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden, usa máscara durante visita à igreja em Wilmington, Delaware 01/06/2020 REUTERS/Jim Bourg
Foto: Reuters

Usando máscara, Biden fez sua segunda incursão para fora de sua casa no Delaware desde que a crise do coronavírus eclodiu em março, visitando uma área de Wilmington na qual manifestantes deram vazão à revolta causada pela morte de um homem negro que foi filmado sufocando enquanto um policial branco de Mineápolis se ajoelhava sobre seu pescoço.

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Uma postagem de campanha no Instagram mostrou Biden conversando com moradores afro-norte-americanos e inspecionando edifícios cobertos de tábuas para evitar danos horas depois de emitir um comunicado dizendo que "somos uma nação com dor, mas não podemos permitir que a dor nos destrua".

"Protestar contra tamanha brutalidade é certo e necessário", disse Biden no comunicado, enviado por email pouco depois da meia-noite. "Mas incendiar comunidades e uma destruição desnecessária não é."

Biden enfrentará o presidente Donald Trump na eleição presidencial de 3 de novembro. O gerente da campanha de reeleição de Trump, Brad Parscale, havia dito no sábado que Biden deveria repudiar a violência de forma mais vigorosa.

Os comentários do democrata ecoaram um comunicado emitido no sábado por John Lewis, deputado da Geórgia e ativista proeminente dos direitos civis dos negros.

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Lewis, que em 1965 foi espancado por policiais estaduais do Alabama até perder a consciência durante uma marcha pelo direito ao voto, pediu aos manifestantes para "serem construtivos, não destrutivos", mas disse que entende seu sofrimento.

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