O bispo afro-americano Michael Curry animou o casamento do príncipe Harry com Meghan Markle com um marcante sermão sobre o poder do amor, ganhando sorrisos na capela britânica e elogios na internet.
Curry, o primeiro negro a chefiar a Igreja Episcopal dos Estados Unidos, começou citando o líder dos direitos civis, Martin Luther King, e continuou citando hinos, poesia medieval e a experiência dos escravos no sul dos EUA.
"Há poder no amor. Não subestimem isso. Se vocês não acredita, lembrem-se do momento em que se apaixonaram pela primeira vez", afirmou o arcebispo no começo de um discurso de 14 minutos que animou a congregação após um longo período de música e cerimônia formais.
No final, referia-se ao casal como "meu irmão, minha irmã" e disse a eles que "Deus os ama, Deus os abençoe", antes de as primeiras notas de "Stand By Me" começarem a soar.
Meghan sorriu durante o sermão todo, enquanto Harry parecia compenetrado.
"Foi um momento para afro-americanos. Foi como se estivéssemos na igreja. Foi a palavra de amor que conquista a todos", disse Karen Long, de Houston, que foi a Windsor com sua irmã e amiga, vestidas de damas de honra. "Foi uma mistura perfeita entre a cultura dela e a real. Como uma mulher afro-americana, sinto que foi feita no céu."
A reação ao sermão foi majoritariamente positiva.
"Citar o Dr. Martin Luther King no altar de um casamento real britânico. Esse sermão do reverendo Michael Bruce Curry é bem americano, muito tesmpestuoso, apaixonado. Amei", disse no Twitter a repórter do New York times Katie Rosman.
Karen Attiah, editora global de Opiniões do Washington Post, chamou o casamento todo de "uma evidente celebração da cultura afro-americana".
"Eu escrevi no outono que não pensava que Meghan Markle seria muito aberta sobre o tema racial, já que casou com um membro da família real. Será que ela vai provar que eu estava errada?", escreveu Attiah.