O presidente da República, Jair Bolsonaro, criticou a invasão à embaixada venezuelana em Brasília por apoiadores do presidente autodeclarado da Venezuela, Juan Guaidó. Em suas contas nas redes sociais, Bolsonaro escreveu que o governo brasileiro repudia a interferência de atores externos, sem deixar claro quem seriam esses atores.
"Estamos tomando as medidas necessárias para resguardar a ordem pública e evitar atos de violência, em conformidade com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas", completou o presidente.
Mais cedo, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) encaminhou nota afirmando que o presidente "jamais tomou conhecimento" ou "incentivou a invasão" da embaixada.
- Diante dos eventos ocorridos na Embaixada da Venezuela, repudiamos a interferência de atores externos. Estamos tomando as medidas necessárias para resguardar a ordem pública e evitar atos de violência, em conformidade com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 13 de novembro de 2019
A nota diz que "como sempre há indivíduos inescrupulosos e levianos que querem tirar proveito dos acontecimentos para gerar desordem e instabilidade". O texto diz ainda que as forças de segurança, da União e do Distrito Federal estão tomando providências para que a situação se resolva "pacificamente".
No entanto, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, declarou apoio à ocupação da embaixada da Venezuela. "Ao que parece agora está sendo feito o certo, o justo", disse o filho do presidente Jair Bolsonaro, por meio de uma declaração publicada no Twitter. Eduardo Bolsonaro é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.