Brasil e Colômbia manifestam 'profunda preocupação' após mandado de prisão contra González

A Justiça da Venezuela emitiu o mandado contra González na segunda-feira (2), depois de pedido do Ministério Público do país. Ele é acusado dos crimes de usurpação de funções e falsificação de documento público, entre outros

4 set 2024 - 10h28

Os governos do Brasil e da Colômbia emitiram um comunicado em conjunto em que manifestam "profunda preocupação" com relação à notícia de um mandado de prisão contra o opositor venezuelano Edmundo González, nesta terça-feira (3).

Edmundo González é acusando de acusado de usurpação de funções, falsificação de documento público, e instigação à desobediência às leis, entre outros crimes
Edmundo González é acusando de acusado de usurpação de funções, falsificação de documento público, e instigação à desobediência às leis, entre outros crimes
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

"Profunda preocupação"

Leia abaixo o texto emitido pelas chancelarias do Brasil, por intermédio do Itamaraty, e da Colômbia:

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"Os governos de Brasil e Colômbia manifestam profunda preocupação com a ordem de apreensão emitida pela Justiça venezuelana contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia, no dia de ontem, 2 de setembro. Esta medida judicial afeta gravemente os compromissos assumidos pelo Governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados, em que governo e oposição reafirmaram seu compromisso com o fortalecimento da democracia e a promoção de uma cultura de tolerância e convivência. Dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas".

Acusações contra Edmundo González

A Justiça da Venezuela emitiu o mandado contra González na segunda-feira (2), depois de pedido do Ministério Público do país.

Ele é acusado dos crimes de usurpação de funções, falsificação de documento público, instigação à desobediência às leis, associação para a prática de crime e formação de quadrilha.

O pedido de prisão contra o opositor veio do Ministério Público aconteceu depois que González não ter comparecido à sua terceira convocação para depor sobre o site "Resultados com VZLA", que publicou supostas atas da eleição presidencial de 28 de julho.

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