A ítalo-brasileira Melissa Russo, suspeita de ter matado sua bebê recém-nascida afogada em um vaso sanitário, em Piove di Sacco, em Pádua, foi transferida para a casa de sua família na região da Puglia, onde permanecerá em prisão domiciliar.
A jovem de 29 anos é acusada de homicídio culposo qualificado pela morte da criança, após ter dado à luz no banheiro do apartamento onde morava com alguns colegas de trabalho.
As autoridades aguardam a autópsia do corpo da recém-nascida, cujas primeiras análises devem ser divulgadas nesta sexta-feira (1º).
De acordo com as autoridades locais, Russo foi interrogada ontem no Tribunal de Pádua e se recusou a ver a foto de sua filha recém-nascida. "Não quer ver a foto dela. O que estou fazendo aqui? Eu não estava grávida, então não matei ninguém", teria dito ela, segundo a imprensa local.
Segundo fontes judiciais, a atitude indiferente levantou dúvidas sobre a sua condição psicológica, o que poderá exigir uma avaliação psiquiátrica para estabelecer a sua capacidade mental no momento do crime.
Além disso, a policia estaria investigando o clube no qual a ítalo-brasileira trabalhava, pois teria oferecido aos clientes não apenas simples shows, mas também supostas atividades ilícitas envolvendo outras três meninas estrangeiras. .