Caminhoneiro é preso suspeito de matar esposa e se passar por ela em mensagens de texto na Itália

Após ter sido dada como desaparecida, Francesca Deidda continuou “entrando em contato” com amigos e familiares

9 jul 2024 - 16h51
(atualizado às 17h34)
O caminhoneiro Igor Sollai, de 43 anos, foi preso suspeito de ter assassinado a esposa, Francesca Deidda, de 42, em Cagliari, na Itália.
O caminhoneiro Igor Sollai, de 43 anos, foi preso suspeito de ter assassinado a esposa, Francesca Deidda, de 42, em Cagliari, na Itália.
Foto: Reprodução/Facebook

O caminhoneiro Igor Sollai, de 43 anos, foi preso suspeito de assassinar a esposa, Francesca Deidda, de 42, em Cagliari, na Itália. De acordo com as autoridades, o homem usou o celular dela para se passar pela mulher, que está desaparecida desde maio, e convencer os familiares de que ela ainda estaria viva. 

A prisão aconteceu na segunda-feira, 8. O caso começou a ser investigado quando o irmão dela denunciou o desaparecimento de Francesca em 30 de maio. As suspeitas iniciais eram de que ela poderia ter cometido suicídio. Em depoimento, Sollai alegou que ela tinha optado por um afastamento voluntário afirmando que “precisava de um tempo para refletir”. 

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No entanto, após a queixa de desaparecimento, Francesca “continuou a usar seu celular” e dizia para os familiares que tinha desaparecido de forma voluntária devido ao fim de um relacionamento. Porém, só por meio de mensagens de texto, nunca ligações. 

Segundo o jornal italiano Il Messaggero, fingindo ser a esposa, Sollai chegou a enviar um e-mail para o trabalho de Francesca pedindo demissão. Ele teria usado uma série de estratégias na tentativa de esconder o crime, segundo os investigadores. 

Apesar das justificativas, a família da mulher não se convenceu e continuou procurando Francesca, o que acabou resultando na prisão de Sollai. Até o momento, ele fez uso do direito de não se pronunciar, e seus advogados vêm afirmando que ele se “declara inocente e alheio aos fatos”. 

Uma força-tarefa tem procurado pelo corpo de Francesca e pelo celular, que ainda não foi encontrado. 

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Fonte: Redação Terra
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