Casa histórica de John Lennon, adquirida por brasileiro, é consumida pelo fogo

Incêndios acontecendo em Los Angeles continuam destruindo propriedades; casa custava R$ 25 milhões e tinha diversas referências ao músico

10 jan 2025 - 12h31
(atualizado às 12h40)
Chamas avançam em Los Angeles
Chamas avançam em Los Angeles
Foto: Ringo Chiu / Reuters

Os incêndios acontecendo em Los Angeles, na Califórnia, estão engolindo residências e forçando seus moradores a saírem às pressas. O influenciador brasileiro Lucas Castellani, de 27 anos, passou pela horrível experiência de ter que abandonar sua propriedade, uma das icônicas mansões que pertenceram a John Lennon (1940-1980) e que foi consumida pelas chamas. 

O imóvel, localizado na prestigiada Mulholland Drive, na região montanhosa do sul da Califórnia, foi adquirido em 2021 por Lucas por cerca de R$ 25 milhões de reais. A mansão, que ostentava história e luxo, foi tomada pelas chamas, fazendo com que o influenciador e um amigo, Jonatas, que também vivia na casa, abandonassem a propriedade. Os rapazes foram para Aspen, e a casa foi consumida pelo fogo logo após deixarem a cidade americana. “Não sobrou nada, nada... Parece que a gente deu, sei lá, 20 passos para trás, em tudo o que eu já construí na minha vida. Todas as minhas coisas, minhas roupas, meus carros, minha casa... Tudo o que eu tinha", afirmou Lucas em suas redes. 

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Até o momento, o incêndio nesta área não tinha resultado em grandes transtornos para outras propriedades ou moradores vizinhos. No entanto, a destruição da residência gerou comoção pela perda de um espaço ligado a um dos maiores ícones da música.

Lucas utilizava frequentemente as redes sociais para mostrar detalhes da mansão, que possuía vista panorâmica, decoração sofisticada e uma rica história cultural, relacionada ao ex-Beatle. 

Incêndios em Los Angeles continuam

Os incêndios em Los Angeles, especialmente na região montanhosa do sul da Califórnia, têm se tornado cada vez mais frequentes nos últimos anos. Isso se deve a uma combinação de fatores naturais e humanos, como as altas temperaturas, a baixa umidade, os ventos fortes e o aumento da ocupação humana em áreas de risco.

O aquecimento global também é apontado como um agravante, prolongando a temporada de seca e intensificando os incêndios florestais. Além disso, o uso de energia elétrica em redes vulneráveis e a falta de manutenção de áreas verdes também contribuem para o problema.

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Em resposta, o governo local tem investido em campanhas de conscientização, aprimoramento de sistemas de monitoramento e implementação de políticas de preservação ambiental. Ainda assim, a situação exige uma resposta mais ampla e integrada para mitigar os impactos, proteger a população e preservar o meio ambiente.

Fonte: Redação Terra
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