O número total de casos de coronavírus nos Estados Unidos ultrapassou 2 milhões na quarta-feira, de acordo com contagem da Reuters, num momento em que autoridades de saúde defendem que pessoas que estão participando de protestos por justiça racial façam o teste.
Nacionalmente, há um pequeno aumento de novas infecções após cinco semanas de queda, segundo uma análise da Reuters. Parte do aumento se deve a mais testes, que atingiram um recorde em 5 de junho de 545.690 testes em um único dia, mas desde então caíram, de acordo com o Covid-Tracking Project.
É provável que aumentos recentes de casos sejam resultado de mais pessoas se movimentando e retomando algumas atividades comerciais e de lazer, à medida que todos os 50 Estados reabrem gradualmente. Grandes protestos em todo o país, sem distanciamento social, depois da morte de George Floyd em 25 de maio pela polícia de Mineápolis, podem levar a outro aumento nos casos nas próximas semanas.
As autoridades de saúde acreditam que os primeiros casos de coronavírus nos EUA apareceram em janeiro e o país registrou 1 milhão de casos em 28 de abril. Até agora, em junho, há uma média de 21.000 novos casos por dia, em comparação com uma média de 30.000 por dia em abril e 23.000 por dia em maio, de acordo com contagem da Reuters.
O total de mortes relacionadas ao coronavírus nos EUA ultrapassou 112.000, também a taxa mais alta do mundo.
Em 12 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselhou os governos que, antes da reabertura, a taxa de pessoas com teste positivo para o coronavírus permanecesse em 5% ou menos por pelo menos 14 dias.
As taxas de resultados de testes positivos nos EUA flutuaram entre 4% e 7% em nível nacional e não atingiram essas diretrizes, embora vários Estados tenham conseguido isso separadamente.