O CEO do TikTok, Shou Chew, agradeceu publicamente ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pelos esforços do republicano em "buscar uma solução" para que o aplicativo chinês não seja banido do país nos próximos dias.
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Trump disse nesta sexta-feira, 19, que tomará uma decisão sobre o destino do TikTok em um "futuro não muito distante", depois que a Suprema Corte dos EUA decidiu que a plataforma deverá ser vendida ou então será banida do país a partir de domingo, 19.
"Quero agradecer ao presidente Trump por seu compromisso em trabalhar conosco para encontrar uma solução que mantenha o TikTok disponível nos Estados Unidos. Esta é uma posição firme em defesa da Primeira Emenda e contra a censura arbitrária", disse o executivo em vídeo publicado no perfil oficial da plataforma no Tiktok.
O TikTok é uma das plataformas de mídia social mais proeminentes dos Estados Unidos, usada por cerca de 170 milhões de norte-americanos -- aproximadamente metade da população do país, incluindo muitos jovens.
Decisão da Suprema Corte
A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu contra o TikTok, nesta sexta-feira, 17, no julgamento de um recurso contra uma lei federal que exige que o popular aplicativo de vídeos curtos seja vendido por sua empresa controladora, a chinesa ByteDance, ou seja banido nos EUA em 19 de janeiro.
Os juízes decidiram que a lei, aprovada por uma esmagadora maioria bipartidária no Congresso no ano passado e sancionada pelo presidente Joe Biden, não viola a proteção da Primeira Emenda da Constituição dos EUA contra a restrição governamental à liberdade de expressão.
A Suprema Corte agiu rapidamente no caso, tendo realizado audiências em 10 de janeiro, apenas nove dias antes do prazo estabelecido pela lei. O caso opôs os direitos de liberdade de expressão às preocupações com a segurança nacional na era da mídia social.