CEO do TikTok agradece Trump por sinalização que irá buscar solução para futuro do app nos EUA

Suprema Corte dos EUA decidiu que a plataforma deverá ser vendida ou então será banida do país a partir de domingo, 19

17 jan 2025 - 17h03
Shou Chew, CEO do TikTok, uma das plataformas de mídia social mais proeminentes dos Estados Unidos.
Shou Chew, CEO do TikTok, uma das plataformas de mídia social mais proeminentes dos Estados Unidos.
Foto: Getty Images

O CEO do TikTok, Shou Chew, agradeceu publicamente ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pelos esforços do republicano em "buscar uma solução" para que o aplicativo chinês não seja banido do país nos próximos dias. 

Trump disse nesta sexta-feira, 19, que tomará uma decisão sobre o destino do TikTok em um "futuro não muito distante", depois que a Suprema Corte dos EUA decidiu que a plataforma deverá ser vendida ou então será banida do país a partir de domingo, 19.

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"Quero agradecer ao presidente Trump por seu compromisso em trabalhar conosco para encontrar uma solução que mantenha o TikTok disponível nos Estados Unidos. Esta é uma posição firme em defesa da Primeira Emenda e contra a censura arbitrária", disse o executivo em vídeo publicado no perfil oficial da plataforma no Tiktok.

O TikTok é uma das plataformas de mídia social mais proeminentes dos Estados Unidos, usada por cerca de 170 milhões de norte-americanos -- aproximadamente metade da população do país, incluindo muitos jovens. 

Decisão da Suprema Corte

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu contra o TikTok, nesta sexta-feira, 17, no julgamento de um recurso contra uma lei federal que exige que o popular aplicativo de vídeos curtos seja vendido por sua empresa controladora, a chinesa ByteDance, ou seja banido nos EUA em 19 de janeiro.

Os juízes decidiram que a lei, aprovada por uma esmagadora maioria bipartidária no Congresso no ano passado e sancionada pelo presidente Joe Biden, não viola a proteção da Primeira Emenda da Constituição dos EUA contra a restrição governamental à liberdade de expressão.

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A Suprema Corte agiu rapidamente no caso, tendo realizado audiências em 10 de janeiro, apenas nove dias antes do prazo estabelecido pela lei. O caso opôs os direitos de liberdade de expressão às preocupações com a segurança nacional na era da mídia social.

Fonte: Redação Terra
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