O Partido Social-Democrata (SPD) da Alemanha oficializou o chanceler Olaf Scholz como seu principal candidato para a eleição de fevereiro, apresentando-o como um nome seguro em comparação com o candidato conservador da oposição, que não tem experiência de governo.
O ministro da Defesa, Boris Pistorius, descartou sua candidatura na quinta-feira, colocando fim a semanas de especulação sobre se ele deveria liderar o SPD na eleição em vez de Scholz.
O comitê executivo do partido votou de forma unânime em Scholz como candidato a chanceler, permitindo que ele concorra a um segundo mandato, apesar do colapso de sua coalizão tripartite neste mês.
Em um discurso após a oficialização, Scholz definiu os principais pontos de sua campanha eleitoral: garantir a paz a partir do apoio cauteloso à Ucrânia contra a invasão da Rússia, revitalizar a economia e domar a crise de custo de vida.
Scholz, o chanceler menos popular da Alemanha desde a reunificação em 1990, tem uma batalha difícil para vencer a eleição, que ocorrerá em 23 de fevereiro.
O SPD está atualmente em terceiro lugar nas pesquisas de opinião. Um levantamento do instituto de pesquisa Insa divulgado no sábado colocou o partido com 14%, atrás dos conservadores, com 32%, e da extrema-direita, com 19%.
Scholz também é menos popular que o candidato a chanceler dos conservadores, Friedrich Merz, embora por uma margem muito menor, com uma pesquisa da Wahlen colocando-o com 39% contra 44% de Merz.
O apoio ao chanceler e ao seu partido tem recuado nos últimos anos em meio a brigas internas na frágil coalizão tripartite, que entrou em colapso neste mês devido a diferenças sobre como reanimar a economia.