Chanceler é escolhido para formar novo governo na Itália

11 dez 2016 - 12h35
(atualizado às 15h11)
 Sergio Mattarella
Sergio Mattarella
Foto: Miguel Tovar/STF / Getty Images

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, concedeu neste domingo (11) ao ministro das Relações Exteriores Paolo Gentiloni a missão de formar um novo governo, após a renúncia do primeiro-ministro Matteo Renzi.

Gentiloni compareceu hoje ao Palácio do Quirinale, em Roma, após três dias intensos de consultas de Mattarella aos partidos políticos da Itália para ouvir as exigências e possibilidades de formar um novo governo. O presidente tinha prometido ontem apresentar "dentro de algumas horas" uma "solução rápida para a crise política". As informações são da Agência Ansa. 

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Matteo Renzi apresentou a renúncia na última quarta-feira (7), após sofrer uma derrota no domingo passado no referendo que havia convocado para alterar a Constituição da Itália.

Aos 62 anos, Paolo Gentiloni é ministro das Relações Exteriores da Itália desde 31 de dezembro de 2014, escolhido pelo ex-premier Matteo Renzi. Foi deputado e ministro da Comunicação no governo Prodi. Seu nome já vinha ganhando forças nos últimos dias, quando os partidos políticos italianos sinalizaram que aceitariam que o Partido Democrático (PD), de Renzi, continuasse no poder, com a condição de acelerar os projetos de lei que precisam ser aprovados para que seja convocada em breve uma nova eleição.

"Quero acompanhar e, se possível, facilitar o percurso das forças parlamentares para definir as novas leis eleitorais", disse Gentiloni, referindo-se a um dos entraves da crise política local, já que a atual lei eleitoral foi declarada inconstitucional e o Parlamento precisa aprovar outra para convocar novas eleições e, assim, eleger o novo governo.

Logo após receber a função de formar o novo governo, Gentiloni se reuniu com os líderes da Câmara dos Deputados e do Senado. Agora, o ex-chanceler atuará para tentar formar uma coalizão de governo. Caso consiga, vira primeiro-ministro, senão Mattarella designará outro nome.

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Agência Brasil
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