A diretora da agência de cibersegurança dos Estados Unidos, Jen Easterly, disse nesta segunda-feira que seu departamento não tem visto evidências de qualquer atividade que possa impactar diretamente o resultado da eleição, apesar de um aumento na desinformação.
Ela acrescentou que a eleição de 2024 tem enfrentado uma "quantidade sem precedentes de desinformação" de oponentes estrangeiros. Agências norte-americanas têm alertado que a Rússia e outros agentes pretendem alimentar narrativas divisivas antes da eleição, acusação que a Rússia nega.
Na semana passada, autoridades do Estado da Geórgia descreveram como "desinformação direcionada" um vídeo falso circulando online de um imigrante haitiano com múltiplas identidades da Geórgia alegando ter votado várias vezes. Em um comunicado, funcionários de alto escalão da inteligência dos EUA atribuíram a origem do vídeo à Rússia.
Um alto funcionário da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA disse que há uma grande probabilidade de que os esforços estrangeiros de desinformação continuem nas semanas e meses após a eleição até 6 de janeiro.
Easterly disse que a "infraestrutura eleitoral nunca esteve mais segura e que a comunidade eleitoral nunca esteve melhor preparada para realizar eleições seguras, livres e justas".