Chefe de polícia vê 'crime de ódio' em ataque que matou 9 em igreja nos EUA

23 jun 2015 - 10h20

Nove pessoas foram mortas na noite desta quarta-feira após um homem abrir fogo em uma igreja histórica da comunidade negra em Charleston, no Estado americano da Carolina do Sul.

Templo é um dos mais antigos do país; segundo polícia, suspeito é branco e tem cerca de 20 anos
Templo é um dos mais antigos do país; segundo polícia, suspeito é branco e tem cerca de 20 anos
Foto: (AP)

Oito das vítimas morreram dentro da igreja Emanuel African Methodist Episcopal Church e a nona pessoa acabou morrendo no hospital, segundo o chefe da polícia da cidade, Gregory Mullen. Um dos fiéis está hospitalizado.

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"Eu acredito que tenha sido um crime de ódio", afirmou Mullen, acrescentando que o FBI está liderando as investigações por conta das proporções do tiroteio.

O prefeito Joe Riley dise que o crime é "uma tragédia indescritível e desoladora em uma igreja histórica."

"A única razão que pode levar alguém a entrar em uma igreja e matar pessoas rezando é o ódio. É um crime totalmente incompreensível. Mas vamos levar essa pessoa à Justiça o mais rápido possível."

A polícia agora está em busca do suspeito pelo crime, um "homem branco com cerca de 20 anos, usando uma camiseta cinza, jeans azul e botas".

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Ele disparou contra os fiéis da igreja durante uma solenidade que ocorria no local, por volta das 21h (22h de Brasília). O pastor da igreja, o senador Clementa Pinckney, está entre os mortos.

Respostas

Um grupo de fiéis se reuniu próximo à igreja para rezar. "Agora, queremos respostas", disse um deles a jornalistas.

Jeb Bush, pré-candidato republicano à presidência dos EUA, cancelou um evento que faria em Charleston nesta quinta-feira por causa do tiroteio.

A Emanuel African Methodist Episcopal Church é uma das mais antigas dos Estados Unidos.

Denmark Vesey ─ um dos fundadores do templo ─ liderou uma revolta de escravos fracassada em 1822.

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