A chancelaria da China confirmou ao Palácio do Planalto a disponibilidade do presidente do país, Xi Jinping, para receber Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no país entre os dias 11 e 14 de abril.
O governo brasileiro havia manifestado interesse nessas datas e aguardava a confirmação da agenda de Xi Jinping.
A data da reunião e a duração da viagem ainda não foram definidas, pois dependem da ida ou não de Lula a Xangai. Na cidade fica a sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o qual a nova presidente é Dilma Rousseff. O NBD é conhecido como o Banco do BRICS (grupo econômico formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Na viagem, Lula deverá defender as relações já construídas com o maior parceiro comercial do Brasil, China. E assim, eventualmente, ampliar a gama de produtos brasileiros para venda no gigante asiático.
Além disso, também há 20 acordos prontos para assinatura entre os dois países, adiados com o cancelamento da ida de Lula, no último sábado (25).
Os acordos envolvem diversas áreas, como: saúde, agricultura, educação, finanças, indústria, ciência e tecnologia. Um deles é referente ao Cbers-6, o primeiro satélite sino-brasileiro feito para o monitoramento da superfície da Terra, com foco em florestas.
Após a viagem à China, o presidente Lula terá cumprido agenda oficial nos três maiores parceiros comerciais do país nos três primeiros meses de governo. Lula também visitou os EUA e a Argentina recentemente.