China envia forças navais e aéreas para acompanhar avião dos EUA no Estreito de Taiwan

26 nov 2024 - 08h59
(atualizado às 09h00)

As Forças Armadas da China afirmaram nesta terça-feira que enviaram forças navais e aéreas para monitorar e alertar uma aeronave de patrulha da Marinha dos Estados Unidos que passou pelo sensível Estreito de Taiwan, criticando os EUA por tentar "enganar" a comunidade internacional.

Cerca de uma vez por mês, navios ou aeronaves militares dos EUA passam pelo estreito de Taiwan ou sobre o curso d'água que separa Taiwan, um país democraticamente governado, da China -- missões que sempre irritam Pequim.

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A China reivindica soberania sobre a ilha de Taiwan e diz que tem jurisdição sobre o estreito. Taiwan e os Estados Unidos contestam isso, dizendo que o estreito é uma hidrovia internacional.

A 7ª frota da Marinha dos EUA disse que uma aeronave de patrulha marítima P-8A Poseidon voou pelo estreito "no espaço aéreo internacional", acrescentando que o voo demonstrou o compromisso dos Estados Unidos com um Indo-Pacífico livre e aberto.

"Ao operar no Estreito de Taiwan de acordo com a lei internacional, os Estados Unidos defendem os direitos e as liberdades de navegação de todas as nações", afirmou em um comunicado.

Os militares da China criticaram o voo como "promoção pública", acrescentando que monitoraram a aeronave dos EUA durante todo o seu trânsito e responderam "efetivamente" à situação.

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"As falas relevantes feitas pelos EUA distorcem os princípios legais, confundem a opinião pública e enganam as percepções internacionais", disse o Comando do Teatro Oriental das Forças Armadas em um comunicado.

"Pedimos aos EUA que parem de distorcer e exagerar e que, em conjunto, salvaguardem a paz e a estabilidade da região."

O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou que o P-8A voou em direção ao norte através do estreito e que os militares taiwaneses o monitoraram, acrescentando que a "situação estava normal".

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