China promete defender interesses nacionais após ameaça tarifária de Trump

Presidente considera impor tarifa de 10% às importações chinesas

22 jan 2025 - 07h41
(atualizado às 07h41)
De volta à Casa Branca, Trump revoga medidas de Biden e perdoa réus pelos ataques ao Capitólio, em 6 de janeiro
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Foto: REUTERS/Carlos Barria

A China disse nesta quarta-feira, 22, que defenderá os seus "interesses nacionais" após o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de que poderá impor tarifas de 10% sobre as importações chinesas a partir de 1 de fevereiro.

"Sempre acreditamos que não há vencedores numa guerra comercial ou tarifária", disse Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

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Mas a China "está firmemente empenhada em salvaguardar os interesses nacionais", disse o porta-voz, acrescentando que Pequim quer "manter a comunicação com os Estados Unidos para gerir as diferenças de forma adequada".

Questionado na terça-feira pela imprensa na Casa Branca, Trump disse que seu governo está ponderando impor uma tarifa de 10% às importações provenientes da China, "porque enviam fentanil para o México e para o Canadá", que depois vai parar aos Estados Unidos.

Quando questionado sobre quando esta tarifa poderá ser aplicada, o presidente republicano informou que a data provável é 1º de fevereiro.

Anteriormente, o presidente disse que nessa mesma data considera impor tarifas de 25% ao México e ao Canadá, que acusou de serem incapazes de impedir a migração ilegal e o tráfico de fentanil para os Estados Unidos.

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Nessa sessão com os jornalistas, Trump também ameaçou com tarifas a União Europeia, com a qual os Estados Unidos têm um défice comercial.

"Eles nos tratam muito, muito mal. Portanto, haverá tarifas sobre eles", disse Trump, referindo-se ao bloco dos 27.

Na véspera, o presidente norte-americano tinha acusado a UE de não importar produtos suficientes dos Estados Unidos e prometeu "corrigir" essa situação impondo tarifas ou pressionando o bloco a comprar mais gás e petróleo. /AFP

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