A China aplicou sanções econômicas contra quatro autoridades norte-americanas por "interferências" nos assuntos relacionados ao território semiautônomo de Hong Kong, anunciou um dos porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores de Pequim, Hua Chunying, nesta segunda-feira (30).
Os quatro afetados pelas medidas chinesas são, de acordo com o jornal chinês "The Global Times", John Knaus, diretor sênior para a Ásia do National Endowment Democracy, e três membros do Instituto Nacional Democrático: Crystal Rosario, diretora do escritório de Hong Kong, Kelvin Sit Tak-o, gerente de projetos, e Manpreet Singh Anand, diretor do escritório para a Ásia e o Pacífico.
Durante seu anúncio, Hua refez o apelo de que os norte-americanos "não interfiram mais nos assuntos internos da China".
Desde o início do ano, quando começaram os debates que culminou com a consequente aprovação de uma nova lei de segurança nacional em Hong Kong, o governo de Donald Trump vem aplicando sanções políticas e econômicas contra pessoas ligadas a Pequim.
Além dos Estados Unidos, diversos foram os países no mundo que aplicaram sanções contra os chineses por conta da polêmica lei que, aos olhos dos países ocidentais, cerceou a liberdade de expressão dos cidadãos. .