Ciclone mata ao menos 33 na Índia e deixa milhares sem casa

5 mai 2019 - 10h38
(atualizado às 11h00)
Foto: Jatindra Dash / Reuters

Centenas de milhares de pessoas ficaram desabrigadas depois que um ciclone com ventos de 200 km/h atingiu o leste da Índia, destruindo telhados e derrubando linhas de energia e telecomunicações, disseram autoridades neste domingo.

Pelo menos 33 moradores morreram depois que o ciclone Fani atingiu o Estado de Odisha na sexta-feira, mas 1 milhão de pessoas escaparam ilesas porque se locomoveram para abrigos antes da chegada da tempestade ao continente.

Publicidade

O número de mortos poderia ter sido muito maior se não fosse pela retirada em massa de moradores nos dias que antecederam a tempestade, afirmaram autoridades.

A cidade litorânea de Puri, que ficou exatamente no caminho de Fani, sofreu grandes danos quando os ventos de até 200 km/h arrancaram telhados, derrubaram linhas de energia e arrancaram árvores do solo na sexta-feira.

"O ciclone matou 21 pessoas em Puri e cerca de 300 pessoas ficaram feridas", disse Brajabandhu Dash, autoridade médica de Puri, à Reuters. Anteriormente, outras 12 mortes já tinham sido relatadas em outras partes do Estado.

De acordo com relatórios preliminares, o Fani danificou infraestruturas de energia no valor de mais de 12 bilhões de rúpias (173,7 milhões de dólares) e as autoridades estão tentando restaurar o fornecimento de eletricidade para serviços de emergência, disse uma autoridade.

Publicidade

A temporada de ciclones na Baía de Bengala pode durar de abril a dezembro e as tempestades podem ser letais. Em 1999, um super ciclone atingiu a costa de Odisha por 30 horas, matando 10.000 pessoas.

O Fani foi o mais forte ciclone de verão em 43 anos a atingir Odisha, interrompendo o fornecimento de água e linhas de transporte, disse o ministro-chefe do Estado, Naveen Patnaik, em um comunicado.

Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se