Com Covid-19, premiê britânico Boris Johnson está "melhorando" em UTI

8 abr 2020 - 19h24
(atualizado às 19h30)

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, está melhorando e já pode se sentar na cama e interagir com a equipe médica, disse o ministro das Finanças, Rishi Sunak, nesta quarta-feira, enquanto Johnson continua em tratamento intensivo na batalha contra a Covid-19.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, participa de uma coletiva de imprensa em Londres, no Reino Unido. 03/03/2020. Frank Augstein/Pool via REUTERS.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, participa de uma coletiva de imprensa em Londres, no Reino Unido. 03/03/2020. Frank Augstein/Pool via REUTERS.
Foto: Reuters

Johnson foi internado no hospital St Thomas no domingo à noite com temperatura alta e tosse persistentes, e foi transferido para tratamento intensivo na segunda-feira.

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O líder britânico de 55 anos, que teve resultado positivo para o novo coronavírus há quase duas semanas, recebeu suporte de oxigênio, mas não foi colocado em um ventilador.

"O mais recente boletim do hospital é que o primeiro-ministro permanece em terapia intensiva, onde sua condição está melhorando", disse Sunak em uma entrevista coletiva diária do governo sobre coronavírus.

"Também posso lhes dizer que ele está sentado na cama e interagindo positivamente com a equipe clínica."

Mais tarde, o gabinete do premiê divulgou um breve comunicado, que deve ser a última atualização sobre o estado de Johnson até quinta-feira. "O primeiro-ministro continua fazendo progressos constantes. Ele segue em tratamento intensivo", afirmou o documento.

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Enquanto ele está fora de ação, o país está entrando no que os especialistas dizem ser a fase mais letal do surto e o governo está avaliando a questão de quando suspender as medidas de isolamento que estão causando estragos na economia.

O total de mortes hospitalares no Reino Unido pela Covid-19 aumentou em 938 em um dia, para 7.097, até a tarde de terça-feira.

Mas o número de novas infecções e internações hospitalares está começando a mostrar sinais de achatamento, disse Stephen Powis, diretor médico do Serviço Nacional de Saúde, em entrevista coletiva.

"Estamos começando a ver os benefícios (do isolamento), mas acredito que o principal é que precisamos continuar seguindo as instruções. Precisamos seguir o distanciamento social, porque, se não o fizermos, o vírus começará a se espalhar novamente", afirmou.

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