Comandante do Exército tailandês se desculpa aos prantos por massacre cometido por soldado

11 fev 2020 - 12h36

O comandante do Exército da Tailândia pediu desculpas nesta terça-feira por um soldado rebelado que matou 29 pessoas e feriu 57 em um ataque a tiros no final de semana que chocou o país.

Comandante do Exército da Tailândia, general Apirat Kongsompong, durante entrevista coletiva em Bangcoc
11/02/2020 REUTERS/Chalinee Thirasupa
Comandante do Exército da Tailândia, general Apirat Kongsompong, durante entrevista coletiva em Bangcoc 11/02/2020 REUTERS/Chalinee Thirasupa
Foto: Reuters

Enxugando as lágrimas em alguns momentos, o general Apirat Kongsompong disse durante uma entrevista coletiva de 90 minutos que o Exército ajudará a indenizar todas as vítimas e seus familiares.

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"Eu, como comandante do Exército, gostaria de pedir desculpas e dizer o quanto lamento este incidente que foi causado por um efetivo do Exército", disse Apirat.

"No minuto, no segundo em que o perpetrador apertou o gatilho e matou, neste minuto ele é um criminoso, e não mais um soldado."

O major Jakrapanth Thomma foi morto a tiros pelas forças de segurança no domingo, tendo invadido o shopping center Terminal 21 de Nakhon Ratchasima, cidade do norte do país, um dia antes.

O militar de 32 anos iniciou a matança na manhã de sábado, baleando seu superior e a sogra deste por causa de um desentendimento comercial.

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Depois ele foi dirigindo à sua base do Exército, roubou mais armas de assalto e munição e invadiu um templo budista a tiros antes de ir para o shopping center, onde disparou a esmo contra os clientes e conteve a polícia durante mais de 12 horas.

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