Conflito no Oriente Médio pode aumentar, alerta assessor de segurança nacional dos EUA

Militares israelenses disseram que continuariam a permitir que os habitantes de Gaza evacuassem para o sul antes do ataque terrestre em Gaza

15 out 2023 - 12h19
(atualizado às 13h04)
Secretário de Segurança dos EUA, Jake Sullivan
Secretário de Segurança dos EUA, Jake Sullivan
Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

O assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, alertou no domingo sobre o risco de escalada do conflito no Oriente Médio e disse que os Estados Unidos estão tentando encontrar uma passagem segura para os cidadãos americanos saírem de Gaza para o Egito.

Os militares israelenses disseram no domingo que continuariam a permitir que os habitantes de Gaza evacuassem para o sul antes de um esperado ataque terrestre de suas forças na Faixa de Gaza em retaliação aos ataques a Israel por militantes do Hamas há oito dias que mataram cerca de 1,3 mil israelenses, a maioria civis.

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Sullivan, que falou a um programa da CBS, disse que os EUA estão concentrados em garantir que a população civil que está saindo de Gaza tenha acesso a alimentos, água e abrigo, e que possa chegar a áreas seguras.

"Há o risco de uma escalada desse conflito, a abertura de uma segunda frente no norte e, é claro, o envolvimento do Irã", disse Sullivan. Os Estados Unidos continuam preocupados com as forças de representação e com o Hezbollah do Líbano, disse ele.

A grande maioria da população de Gaza não tem nada a ver com o Hamas, disse Sullivan em outra rede no domingo. "Merecem dignidade, segurança e proteção", acrescentou.

Ele disse ainda que os EUA não estão interferindo no planejamento militar de Israel, mas estão enfatizando publicamente e em conversas privadas a lei internacional sobre guerra e a necessidade de Israel reconhecer os direitos democráticos.

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As autoridades de Gaza disseram que mais de 2,3 mil pessoas foram mortas, um quarto delas crianças, e quase 10 mil ficaram feridas até o momento. Os hospitais do enclave estão com falta de suprimentos médicos e lutando para lidar com o fluxo de feridos.

Decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de enviar um porta-aviões para a região envia uma mensagem clara de dissuasão "a qualquer ator que queira explorar a situação", disse Sullivan.

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