Congresso dos EUA aprova plano de Biden de US$ 1,9 trilhão

Programa de incentivos mira efeitos econômicos da pandemia

11 mar 2021 - 07h56
(atualizado às 07h59)

O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (10), de forma definitiva, um plano econômico de quase US$ 1,9 trilhão apresentado pelo presidente Joe Biden para combater os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Joe Biden deve sancionar pacote de ajuda em 12 de março
Joe Biden deve sancionar pacote de ajuda em 12 de março
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Após ter passado pelo Senado, o programa recebeu o aval da Câmara dos Representantes apenas com os votos da maioria democrata. A expectativa é de que Biden sancione o texto na próxima sexta-feira (12). "A ajuda está chegando", escreveu o presidente no Twitter.

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O plano inclui pagamentos únicos de US$ 1,4 mil para os cidadãos com renda inferior a US$ 75 mil por ano, a extensão de um subsídio semanal de US$ 300 para desempregados até setembro, além de destinar US$ 350 bilhões para governos estaduais e municipais, US$ 130 bilhões para a reabertura de escolas e US$ 65 bilhões para expandir a testagem e vacinação contra a Covid-19.

O governo Biden, no entanto, não conseguiu manter no programa a proposta de aumentar o salário mínimo de US$ 7,25 para US$ 15 por hora, uma bandeira das alas mais progressistas do Partido Democrata, mas que havia sido um obstáculo no Senado.

Os Estados Unidos têm o maior número de casos (29,15 milhões) e mortes (529,2 mil) na pandemia em termos absolutos em todo o mundo, mas os contágios e óbitos diários vêm caindo nas últimas semanas por causa do avanço da vacinação.

Até o momento, pelo menos 61 milhões de pessoas já foram vacinadas nos EUA, segundo o portal Our World in Data, o que representa 18,3% da população. Desse total, 32,1 milhões já receberam as duas doses necessárias.

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