O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (10), de forma definitiva, um plano econômico de quase US$ 1,9 trilhão apresentado pelo presidente Joe Biden para combater os efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Após ter passado pelo Senado, o programa recebeu o aval da Câmara dos Representantes apenas com os votos da maioria democrata. A expectativa é de que Biden sancione o texto na próxima sexta-feira (12). "A ajuda está chegando", escreveu o presidente no Twitter.
O plano inclui pagamentos únicos de US$ 1,4 mil para os cidadãos com renda inferior a US$ 75 mil por ano, a extensão de um subsídio semanal de US$ 300 para desempregados até setembro, além de destinar US$ 350 bilhões para governos estaduais e municipais, US$ 130 bilhões para a reabertura de escolas e US$ 65 bilhões para expandir a testagem e vacinação contra a Covid-19.
O governo Biden, no entanto, não conseguiu manter no programa a proposta de aumentar o salário mínimo de US$ 7,25 para US$ 15 por hora, uma bandeira das alas mais progressistas do Partido Democrata, mas que havia sido um obstáculo no Senado.
Os Estados Unidos têm o maior número de casos (29,15 milhões) e mortes (529,2 mil) na pandemia em termos absolutos em todo o mundo, mas os contágios e óbitos diários vêm caindo nas últimas semanas por causa do avanço da vacinação.
Até o momento, pelo menos 61 milhões de pessoas já foram vacinadas nos EUA, segundo o portal Our World in Data, o que representa 18,3% da população. Desse total, 32,1 milhões já receberam as duas doses necessárias.