A Coreia do Sul vai expandir a proibição de reuniões privadas com mais de quatro pessoas para incluir todo o país e deve estender regras de distanciamento social em Seul e áreas vizinhas até 17 de janeiro, afirmou o ministro da Saúde do país neste sábado.
Kwon Deok-cheol disse em um briefing que as medidas são necessárias para reduzir um aumento prolongado de infecções que levou a uma elevação nas mortes.
O país registrou 824 novos casos até a meia-noite de sexta-feira, ante 1.029 no dia anterior, uma queda que as autoridades creditam a menos testes durante o feriado de Ano Novo.
Cerca de 40% dos casos recentes estão ligados a pequenas reuniões, disse Kwon. A proibição dessas reuniões foi imposta em Seul e áreas vizinhas antes do feriado de Natal e expiraria no domingo.
O país também tem restrições a igrejas, restaurantes, cafés, estações de esqui e outros locais.
Kwon pediu desculpas aos cidadãos por ter que manter as regras, mas agradeceu por sua "solidariedade e cooperação".
Dados os planos de começar a vacinação em fevereiro, os próximos meses serão o "último obstáculo", segundo ele.
Após o sucesso inicial em controlar as primeiras ondas de infecções, a Coreia do Sul tem tido dificuldades para reduzir esse último e maior surto, com casos diários pairando em torno de 1.000 por semanas.