Coreia do Sul declara lei marcial contra 'elementos pró-Norte'

Anúncio foi feito pelo presidente Yoon Suk-yeol em TVs locais

3 dez 2024 - 11h08
(atualizado às 11h28)

O governo da Coreia do Sul declarou nesta terça-feira (3) lei marcial de emergência em todo o país para "limpar" espiões da Coreia do Norte que foram detectados no território.

    O anúncio foi feito pelo presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, durante um pronunciamento surpresa transmitido pelas TVs locais.

Publicidade

    "Para proteger uma Coreia do Sul livre das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e para eliminar elementos anti-Estado, declaro lei marcial de emergência", declarou Yoon.

    Segundo ele, a medida, que restringe acesso a direitos civis e substitui a legislação normal por leis militares, é necessária para proteger o país das "forças comunistas" e para defender a ordem constitucional da nação.

    Em seu breve pronunciamento, o líder sul-coreano acusou a oposição de atividades contra o Estado e reforçou que reconstruirá uma país livre e democrático por meio da lei marcial.

    Desde que assumiu o cargo em 2022, Yoon tem lutado para impor suas agendas contra um Parlamento controlado pela oposição, que protestou contra a decisão e convocou todos os partidos para se manifestarem.

Publicidade

    Até mesmo integrantes de seu governo criticaram a medida. O ex-ministro da Justiça sul-coreano Han Dong-hoon reforçou que o uso da lei marcial é "errado" e que vai pará-lo com a ajuda da população. .

Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações