Corte egípcia condena 7 jihadistas à morte por ataque na Península do Sinai

6 dez 2014 - 13h11

Um tribunal egípcio condenou à morte sete homens, incluindo o proeminente militante islâmico Adel Habara, pelo assassinato de 25 policiais no ano passado em um ataque próximo à fronteira com Israel, disseram fontes ligadas à Justiça egípcia neste sábado. 

    O ataque aconteceu em agosto de 2013 depois que o governo dissipou violentamente duas ocupações de protesto no Cairo, onde partidários do presidente deposto Mohamed Mursi pediam a restauração de seu mandato. 

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    A corte condenou 25 outros à prisão por acusações relacionadas, com sentenças que foram de 15 anos de cadeia a prisão perpétua. Apenas 19 dos sentenciados estavam presentes, incluindo Habara, disseram as fontes. 

    A decisão, que ainda admite recurso, segue a condenação à morte de Grand Mufti, a maior autoridade sunita egípcia. 

    O presidente Abdel Fattah al-Sisi, que como comandante do exército arquitetou a deposição de Mursi após os protestos contra seu governo, reprimindo também os partidários da Irmandande Muçulmana, enfrenta uma crescente insurgência islâmica na península do Sinai, próxima a Israel e à Faixa de Gaza. 

     Mais de 500 pessoas, a maioria delas policiais e soldados, foram mortas no Egito em ataques de militantes islâmicos desde o verão passado, de acordo com dados do governo. 

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(Por Ali Abdellati)

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