Ao menos uma pessoa morreu durante os protestos contra o governo de Cuba, que vem registrando a maior onda de insatisfação popular no país em quase 30 anos.
A vítima é um homem de 36 anos, Diubis Laurencio Tejeda, que protestava na periferia da capital Havana na última segunda-feira, 12, de acordo com o próprio Ministério do Interior.
Os protestos eclodiram no domingo, 11, em meio a uma crise econômica e sanitária agravada pela pandemia do novo coronavírus, com filas para obter comida, escassez de medicamentos e recorrentes cortes de energia.
As manifestações também abarcaram a insatisfação com a falta de liberdade no país, que é governado por um regime comunista de partido único desde o fim da década de 1950.
Segundo ativistas, mais de 100 pessoas foram presas durante os atos populares.
O regime, por sua vez, tentou liquidar os protestos como "ações orquestradas por contrarrevolucionários financiados pelos Estados Unidos". O governo cubano alega que a crise econômica é causada pelo embargo americano à ilha.