Cuba trabalha para restabelecer serviço elétrico após segundo colapso da rede

A rede elétrica de Cuba falhou pela primeira vez por volta do meio-dia de sexta-feira

19 out 2024 - 13h53
(atualizado às 14h09)
Mulher sentada na porta de casa enquanto marido organiza medicamentos após a mídia estatal relatar o segundo colapso da energia elétrica em 24 horas, em Havana, Cuba, neste sábado, 19
Mulher sentada na porta de casa enquanto marido organiza medicamentos após a mídia estatal relatar o segundo colapso da energia elétrica em 24 horas, em Havana, Cuba, neste sábado, 19
Foto: REUTERS/Norlys Perez

O governo de Cuba disse que está trabalhando para restabelecer o serviço elétrico em toda a ilha depois que a mídia estatal informou no sábado que a rede nacional entrou em colapso pela segunda vez em 24 horas.

O diretor-geral de Eletricidade do Ministério de Energia e Minas (Minem), Lazaro Guerra, disse em um noticiário matinal da televisão que outro mau funcionamento da rede no oeste de Cuba forçou os técnicos a recomeçarem a ligação de três importantes centrais elétricas ao sistema, paralisando temporariamente o avanço dos trabalhos.

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"Não posso garantir que conseguiremos completar a ligação do sistema hoje, mas estimamos que deverá haver progressos importantes hoje", disse Guerra.

Pouco antes da declaração, o CubaDebate, um dos meios de comunicação estatais da ilha, disse que o operador da rede, UNE, havia relatado uma "desconexão total do sistema elétrico nacional".

Guerra não confirmou diretamente o colapso total, deixando dúvidas sobre o que realmente aconteceu.

A rede elétrica de Cuba falhou pela primeira vez por volta do meio-dia de sexta-feira depois que uma das maiores usinas elétricas da ilha foi desativada, deixando repentinamente mais de 10 milhões de pessoas sem energia.

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Mesmo antes do colapso da rede, uma falha de eletricidade na sexta-feira forçou o governo comunista de Cuba a enviar para casa os trabalhadores estatais não essenciais e a cancelar as aulas das crianças, numa tentativa de poupar combustível para a geração.

As luzes começaram a piscar em diversos pontos da ilha no início da noite de sexta-feira, dando esperança de que a energia seria restaurada.

O governo de Cuba atribuiu o agravamento dos apagões - muitas vezes de 10 a 20 horas por dia em grande parte da ilha - à deterioração das infraestruturas, à escassez de combustível e ao aumento da demanda.

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