Delegação norte-coreana aproveita os frutos do capitalismo de Cingapura

11 jun 2018 - 11h19

Pouco depois de um grupo de diplomatas norte-coreanos engravatados sair do hotel nesta segunda-feira para conversas com autoridades dos Estados Unidos às vésperas de uma histórica cúpula entre os líderes dos dois países, um grupo ainda maior de norte-coreanos saiu, com camisas de verão, para fazer compras. 

Mídia do lado de fora do hotel Ritz-Carlton para cobrir eventos da cúpula entre EUA e Coreia do Norte, em Cingapura 11/06/2018 REUTERS/Edgar Su
Mídia do lado de fora do hotel Ritz-Carlton para cobrir eventos da cúpula entre EUA e Coreia do Norte, em Cingapura 11/06/2018 REUTERS/Edgar Su
Foto: Reuters

O presidente norte-americano, Donald Trump, se encontrará com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, em uma pequena ilha de Cingapura na terça-feira para uma reunião sem precedentes destinada a conseguir que o norte-coreano entregue suas armas nucleares. 

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Para o líder da isolada Coreia do Norte e sua delegação de dezenas de autoridades, funcionários da imprensa estatal e equipe de segurança, a rara viagem ao exterior é uma oportunidade de construir pontes diplomáticas e explorar sucessos capitalistas em Cingapura, uma das mais ricas cidades-Estado do mundo. 

A delegação norte-coreana está se hospedando no hotel de cinco estrelas St. Regis, onde o lobby tem um piso de mármore creme, lustres extravagantes e grandes obras de artes penduradas nas paredes. 

O extravagante buffet de café da manhã de 35 dólares por pessoa custa o mesmo que a maioria dos norte-coreano ganha em um mês. 

Entre os cerca de 30 norte-coreanos vistos no café da manhã na segunda-feira estavam alguns dos homens mais poderosos do regime, normalmente apenas vistos por observadores da Coreia do Norte em fotografias publicadas pela imprensa estatal enquanto se apresentam em eventos oficiais.

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