Um grupo de islamitas sírios cortou a mão de um homem acusado de roubo como punição - uma prática prevista na lei muçulmana - e transmitiu tudo ao vivo no Twitter, com imagens da amputação sendo reproduzidas em tempo real. O tribunal popular aconteceu na cidade de Maskanah, perto de Aleppo, na Síria, e foi acompanhado por diversos canais jihadistas nas redes sociais. Depois que o caso foi divulgado, a conta que publicou as fotos originalmente foi suspensa da rede social.
O grupo responsável por amputar o suposto ladrão - uma organização conhecida como ISIS (sigla em inglês para Estado Islamita no Iraque e na Síria) - afirmou que o homem pediu para ser punido dessa forma. Veículos que cobriram o evento confirmaram que o acusado admitiu seus crimes e "pediu para que sua mão fosse cortada a fim de purificar seus pecados". Todas as fotos do caso e as contas que o reproduziram foram removidas do Twitter.
Uma das fotos mostra o homem, com os olhos vendados, sendo mantido com a mão sobre uma mesa enquanto muitos militantes - que seriam rebeldes envolvidos na luta contra o governo sírio - seguram seu corpo. A cerimônia contou com um homem vestido em um traje branco tradicional e uma espécie de carrasco, com capuz preto, segurando uma espada que foi usada para cortar a mão do homem.
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