Grupo jihadista executa 2 homens por "bruxaria" na Síria

Os corpos das vítimas ficarão expostos ao público por três dias "para servir de exemplo" aos cidadãos da região

27 mai 2014 - 13h23

O grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) executou dois homens nesta terça-feira na província de Aleppo, no norte da Síria, sob a acusação de "bruxaria", informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG disse que as vítimas foram executadas na Praça dos Mártires, situada na cidade de Manbech, ao norte da província, sem oferecer mais detalhes sobre as acusações relacionadas aos dois suspeitos.

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O EIIL anunciou que deixará os corpos dos homens no mesmo lugar da execução durante três dias para servir de exemplo aos cidadãos da região.

Apesar de não ter a autenticidade comprovada, imagens do local onde ocorreram as execuções, que reuniu um grande número de pessoas, foram publicadas na internet por grupos islamitas.

Em janeiro, o EIIL assumiu o controle de Manbech após intensos confrontos com rebeldes de outras facções islamitas.

Os radicais aplicam a "sharia" ou lei islâmica em seu principal reduto na província de Al Raqqah, ao norte da Síria, onde impuseram o uso obrigatório do "niqab" (véu que tapa o rosto) às mulheres e passaram a exigir um imposto especial aos cristãos em troca da "proteção" dos jihadistas.

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