A Anistia Internacional (AI) denunciou nesta quinta-feira a execução na Síria de um grupo de 15 civis, entre eles sete crianças, supostamente realizada por um grupo ligado ao Al-Qaeda. As crianças tinha entre 3 e 12 anos. Os demais civis eram três mulheres e cinco homens.
A matança aconteceu no povoado de Al Tleiliye, na província de Hasaka, norte, e supostamente foi realizada por membros do grupo Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), segundo a organização.
"O alvo do ataque foram algumas famílias de agricultores árabes, por um suposto apoio a um grupo armado curdo, o YPG (Unidade de Proteção do Povo), ou porque tenham sido confundidos com curdos", explica o comunicado.
A maioria das vítimas recebeu tiros na cabeça.
Philip Luther, diretor da AI para o Oriente Médio, afirmou que estes assassinatos a sangue frio são uma "amarga recordação de como a completa impunidade para os crimes de guerra e contra a humanidade está alimentando a brutalidade e a desumanidade".
Entenda os conflitos na Síria: Confrontos começaram em março de 2011, se transformaram em guerra civil e já fizeram milhares de mortos e outros milhões de refugiados