Vaticano pede ação conjunta de Washington e Moscou na Síria

País tem mais de 9 milhões de pessoas que precisam de ajuda humanitária e mais de 6 milhões de deslocados internos

29 mai 2014 - 12h37
<p>Membros da Defesa Civil, rebeldes e civis buscam por sobreviventes em região bombardeada, segundo ativistas, por forças de Bashar al-Assad, em um bairro de Aleppo, em 29 de maio</p>
Membros da Defesa Civil, rebeldes e civis buscam por sobreviventes em região bombardeada, segundo ativistas, por forças de Bashar al-Assad, em um bairro de Aleppo, em 29 de maio
Foto: Reuters

Estados Unidos, Rússia e os países do Oriente Médio devem empreender uma ação conjunta para salvar a Síria, afirmou nesta quinta-feira o Vaticano, que organizará na sexta-feira uma reunião para coordenar todas as ajudas da Igreja neste sentido.

"É conveniente que despertemos, que saiamos da letargia", afirmou, em uma entrevista, ao site Vatican Insider, o cardeal guineano Robert Sarah, que dirige o ministério do Vaticano responsável pelas obras da Igreja.

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"Genebra II não pode significar o fracasso de uma estratégia de paz. É preciso fazer uma operação conjunta, especialmente por parte das grandes potências como Estados Unidos, Rússia e todos os países envolvidos do Oriente Médio", declarou.

"Segundo dos dados que temos, há mais de 9 milhões de pessoas que precisam de ajuda humanitária, 60% dos hospitais estão destruídos ou inoperantes, há mais de dois milhões de refugiados, e mais de seis de deslocados internos", exemplificou.

Entenda os conflitos na Síria: Confrontos começaram em março de 2011, se transformaram em guerra civil e já fizeram milhares de mortos e outros milhões de refugiados

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