Doses de reforço contra Covid-19 não são "um luxo", diz braço europeu da OMS

30 ago 2021 - 11h56

Uma terceira dose de reforço de vacinas contra Covid-19 são uma maneira de manter os mais vulneráveis em segurança, e "não um luxo", disse o braço europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira.

Diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, em Moscou
23/09/2020 Sputnik/Alexander Astafyev/Pool via REUTERS
Diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, em Moscou 23/09/2020 Sputnik/Alexander Astafyev/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

No início deste mês, a OMS disse que dados não indicam a necessidade de doses de reforço e que voltar a inocular pessoas já vacinadas aumentaria a defasagem de vacinas entre países ricos e de renda mais baixa.

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"Uma terceira dose de vacina não é um reforço de luxo (que é) tirado de alguém que ainda está esperando uma primeira dose. É basicamente uma maneira de manter os mais vulneráveis em segurança", disse Hans Kluge, chefe da OMS Europa, em uma entrevista coletiva.

"Temos que ser um pouco cuidadosos com a dose de reforço, porque ainda não há indícios suficientes", disse.

"Mas cada vez mais estudos mostram que uma terceira dose mantém pessoas vulneráveis em segurança, e isto é feito cada vez em mais países de nossa região."

Kluge pediu que países europeus com excedentes de vacinas as compartilhem com outros, particularmente aqueles do leste da Europa e da África.

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Um aumento das taxas de transmissão da Covid-19 em toda a Europa nas últimas duas semanas, somado aos níveis baixos de vacinação em alguns países, é "profundamente preocupante", disse ele.

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