O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, e o presidente da China, Xi Jinping, discutiram a crise do Afeganistão e a realização do G20 em um telefonema realizado nesta terça-feira (7).
O debate foi focado, principalmente, nos últimos acontecimentos ocorridos no território afegão com a retirada dos países ocidentais e a retomada do poder do grupo fundamentalista Talibã. Os dois debateram ainda possíveis foros de debate sobre o assunto, incluindo o G20, do qual a Itália está na presidência rotativa.
Desde que a situação se agravou no país, no dia 15 de agosto com a queda de Cabul, os italianos pedem uma reunião extraordinária dos líderes do G20 para debater os próximos passos - mas há muita resistência.
Além da crise afegã, Draghi e Xi discutiram assuntos bilaterais em vista da Cúpula do G20, que ocorre nos dias 30 e 31 de outubro, em Roma.
Segundo a emissora estatal chinesa "CCTV", o presidente agradeceu a "promoção ativa da Itália da cooperação global em matéria de saúde pública e de cooperação econômica" no G20 e garantiu seu apoio à luta global contra a Covid-19 e a retomada econômica mundial, que estão em uma "fase crítica".
Xi ainda pontuou que o grupo "deve aderir ao verdadeiro multilateralismo e promover o espírito de solidariedade e cooperação contra a pandemia".
Ainda conforme o veículo estatal, a China expressou o desejo para que a Itália desenvolva um papel ativo para promover "o desenvolvimento são e estável das relações China-União Europeia". .