O casamento de Meghan Markle com o príncipe Harry pode representar a maior crise da família real britânica nos últimos 50 anos. A opinião foi dada por Hugo Vickers, biógrafo da realeza, ao programa Royal Exclusive, do The Sun.
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De início, o escritor pensou na morte da princesa Diana em acidente de carro na França, em 1997. No entanto, ele demonstrou incerteza e indicou a entrada da ex-atriz norte-americana como um episódio polêmico da história recente.
“Bem, 50 anos não incluem a abdicação, então suponho que a morte de Diana em 1997 foi o grande ponto crítico. Mas, correndo o risco de ser controverso, a chegada de Meghan Markle provará ser maior a longo prazo? Quem sabe”, respondeu Vickers.
Para explicar sua opinião, o biógrafo apontou o estresse causado à rainha Elizabeth II em seus últimos anos de vida. Meghan e o príncipe se casaram em 2018, mas oficializaram a saída dos cargos de membros da realeza em janeiro de 2020.
“O que considero imperdoável é o estresse que ela causou à falecida rainha nos últimos anos de sua vida”, continuou o autor. A rainha morreu em 2022, aos 96 anos.
Embora coloque o casamento dos dois como um ponto crítico na história recente da família real, Vickers citou o dia da cerimônia para apontar sua visão de um início de relação pacífico em comparação aos anos seguintes.
“Acho tudo isso bem interessante porque eu estava em Windsor no dia em que eles se casaram, e a popularidade e a boa vontade em relação a eles eram enormes”, completou o biógrafo.
Apesar do relato da cerimônia, Meghan era alvo de críticas por conta de sua história. A ex-atriz já era divorciada e filha de pai branco e mãe negra. Em 2021, o casal concedeu entrevista ao programa de Oprah Winfrey e chegou a revelar que havia preocupação da realeza quanto à cor da pele de Archie de Sussex, primeiro filho do casal.
