Enviado dos EUA para clima, Kerry pede mais medidas contra mudança climática

21 jan 2021 - 15h34

As medidas globais contra a mudança climática precisam ser intensificadas, e o mundo precisa reduzir mais agressivamente sua dependência do carvão e de outros combustíveis fósseis, disse o enviado especial dos Estados Unidos para o clima, John Kerry, nesta quinta-feira ao destacar a nova visão ambiental do governo do presidente Joe Biden.

John Kerry em Wilmington, Delaware
24/11/2020 REUTERS/Joshua Roberts
John Kerry em Wilmington, Delaware 24/11/2020 REUTERS/Joshua Roberts
Foto: Reuters

"Fracassar na COP de Glasgow não é uma opção", disse Kerry, referindo-se à conferência climática internacional agendada para novembro na Escócia, em um evento virtual do B20 - fórum de líderes empresariais do G20 - realizado em Milão.

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Em sua primeira atuação como enviado climático, um cargo de alto escalão recém-criado, Kerry disse que os EUA estão voltando às conversas climáticas globais com "humildade" depois de terem "se afastado da mesa durante quatro anos desperdiçados" do governo do ex-presidente Donald Trump, que retirou o país do acordo do clima de Paris.

Biden, que enfatiza a necessidade de usar mais fontes de energia limpa, assinou um decreto em seu primeiro dia no cargo, na quarta-feira, realinhando os EUA ao acordo - a participação norte-americana no pacto será retomada em 19 de fevereiro.

Os EUA são o segundo maior emissor mundial de gases de efeito estufa, que os cientistas culpam pela mudança climática, só perdendo para a China. Zerar as emissões globais de carbono até 2050 é uma das metas do acordo de Paris, que foi negociado durante a Presidência do antecessor de Trump, Barack Obama.

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