As polícias da Espanha e do Marrocos prenderam cinco marroquinos e um espanhol suspeitos de participarem de uma célula militante islâmica que simulava decapitações, disse o Ministério do Interior espanhol nesta quarta-feira.
As prisões marcam a primeira grande operação desde que um ataque islâmico duplo na Catalunha matou 16 pessoas, muitas das quais atropeladas por uma van em Barcelona.
A célula estava em um estágio avançado de atividade, disse o ministério, sem informar se os presos são homens ou mulheres.
O grupo realizava reuniões noturnas secretas, nas quais planejava ataques de grande escala e conduzia treinos físicos, nos quais simulava cortar as cabeças das vítimas, disse o ministério.
Cinco dos presos são marroquinos, um com direitos de residência na Espanha, e o outro é um espanhol, com origem marroquina. Um dos suspeitos foi preso no enclave norte-africano espanhol de Melilla, e o restante no Marrocos.
A polícia espanhola prendeu no país 199 pessoas acusadas de conexão com grupos militantes desde que elevou o alerta de segurança para apenas um nível abaixo do máximo, em 2015.