Espanha minimiza efeito de crise da Catalunha na economia neste ano

30 nov 2017 - 10h02
(atualizado às 10h41)

O ministro de Economia da Espanha, Luis de Guindos, minimizou nesta quinta-feira os efeitos econômicos de curto prazo causados pela crise separatista da Catalunha, uma convulsão política que desencadeou um êxodo de milhares de empresas e queda nas vendas no varejo.

Ministro de Economia da Espanha, Luis de Guindos, durante entrevista à Reuters, em Madri 05/10/2017 REUTERS/Sergio Pérez
Ministro de Economia da Espanha, Luis de Guindos, durante entrevista à Reuters, em Madri 05/10/2017 REUTERS/Sergio Pérez
Foto: Reuters

O crescimento da Espanha como um todo no quarto trimestre será o mesmo do terceiro trimestre, disse Luis de Guindos depois que dados mostraram uma performance forte contínua de julho a setembro.

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A economia da Espanha cresceu 0,8 por cento entre o segundo e terceiro trimestres, chegando a uma taxa na comparação anual de 3,1 por cento.

O impacto da Catalunha foi de curto prazo, disse de Guindos, mantendo a previsão do governo de que o crescimento no ano será de 3,1 por cento em relação ao ano anterior.

"No quarto trimestre, sem dúvidas, a Catalunha viu uma forte desaceleração... outubro não tem sido um bom mês, mas nós vemos uma certa normalização em novembro", disse de Guindos nos bastidores de uma conferência em Madri.

A Catalunha, uma potência industrial, responde por cerca de um quinto da economia da Espanha, com produção semelhante à do Chile, e dá conta de um quarto do total de exportações do país.

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A região realizou um referendo de independência ilegal no dia 1º de outubro, levando a um impasse de um mês com o governo central espanhol que terminou com Madri retirando a autonomia da Catalunha no dia 27 de outubro e convocando uma eleição regional para o dia 21 de dezembro.

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