Estado Islâmico mata 215 pessoas em ataques no sudoeste da Síria

25 jul 2018 - 11h13
(atualizado às 16h32)

Militantes do Estado Islâmico mataram mais de 200 pessoas em uma série de ataques em partes do sudoeste da Síria controladas pelo governo nesta quarta-feira, disseram autoridades e um grupo de monitoramento da guerra síria. 

Fumaça é vista após explosões na fronteira entre a Síria e Israel 25/07/2018 REUTERS/Ammar Awad
Fumaça é vista após explosões na fronteira entre a Síria e Israel 25/07/2018 REUTERS/Ammar Awad
Foto: Reuters

Combatentes jihadistas invadiram várias aldeias e realizaram explosões suicidas na cidade de Sweida, perto de um dos poucos enclaves ainda controlados pelo Estado Islâmico, depois de o grupo ter sido expulso da maior parte do território no ano passado.

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Os ataques aparentemente coordenados foram os mais sangrentos a atingir territórios do governo em anos. Ao menos 215 pessoas morreram e 180 ficaram feridas no total, disse o chefe da autoridade de saúde de Sweida à Sham FM, aliada de Damasco.

O grupo de monitoramento da guerra Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que os agressores mataram mais de 200 pessoas, incluindo muitos civis. O Estado Islâmico afirmou em uma nota anterior que havia matado mais de 100 pessoas nos ataques.

No nordeste de Sweida, os jihadistas realizaram ataques simultâneos contra vários vilarejos nos quais se chocaram com forças governamentais, disseram a mídia estatal e o Observatório Sírio.

Ao menos dois homens-bomba se explodiram na cidade propriamente dita, um perto de um mercado e o segundo em outro distrito, segundo a TV estatal. A agência estatal de notícias Sana disse que outros dois militantes do Estado Islâmico foram mortos antes de conseguirem detonar suas bombas.

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O governador de Sweida, Amer al-Eshi, disse que as autoridades também prenderam outro agressor. "A cidade de Sweida está segura e calma agora", disse ele à estatal Ikhbariyah TV.

O Estado Islâmico foi expulso de quase todo o território sírio que chegou a ocupar no ano passado, graças a ofensivas separadas do Exército apoiado pela Rússia e de uma aliança de milícias auxiliada pelos Estados Unidos.

Desde então o presidente sírio, Bashar al-Assad, acabou com os últimos enclaves rebeldes próximos das cidades de Damasco e Homs e expulsou os insurgentes do sudoeste.

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