Americano comete atentado suicida na Síria, diz Washington

O homem, que teria nascido na Flórida e seria de origem árabe, estaria lutando ao lado da oposição islâmica contra o regime do presidente Bashar al-Assad

30 mai 2014 - 16h53
(atualizado às 16h53)
<p>O americano - conhecido pelo seu nome de guerra Abu Huraira al-Amriki - já teria participado ataques terroristas antes </p>
O americano - conhecido pelo seu nome de guerra Abu Huraira al-Amriki - já teria participado ataques terroristas antes
Foto: Twitter

Um americano cometeu um atentado suicida na Síria, anunciaram nesta sexta-feira os Estados Unidos, confirmando informações da imprensa.

"Posso confirmar que este indivíduo era um cidadão americano", declarou a porta-voz do departamento de Estado, Jennifer Psaki, recusando-se a dar detalhes sobre esse homem, indicando apenas que ele esteva "envolvido em um atentado suicida com bomba no interior da Síria".

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O jornal New York Times indicou que o americano em questão teria crescido na Flórida, teria cerca de 20 anos e seria de origem árabe.

De acordo com um vídeo postado por simpatizantes da Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, o homem - conhecido por seu nome de guerra Abu Huraira al-Amriki - ajudou em um ataque terrorista no domingo na província de Idlib, no norte do país.

O vídeo, divulgado pelo site Intelligence Group, mostra uma enorme explosão e uma foto de um jovem barbudo identificado como o autor do ataque e segurando um gato nos braços.

Os Estados Unidos estão "preocupados com o fluxo de combatentes estrangeiros" na Síria, acrescentou Psaki, sem especificar quantos americanos poderiam estar envolvidos.

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Segundo um funcionário citado pelo New York Times, as autoridades acreditam que o ataque ocorreu durante a segunda visita à Síria deste homem cujo apelido em árabe significa "o americano", que foi ao país para lutar ao lado da oposição islâmica contra o regime de Bashar al-Assad.

Ele permaneceu na Síria por quase um ano, segundo a porta-voz.

Entenda os conflitos na Síria: Confrontos começaram em março de 2011, se transformaram em guerra civil e já fizeram milhares de mortos e outros milhões de refugiados

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