O grupo de supremacia dos brancos americanos Ku Klux Klan parece ter inspirado, de forma contraditória, um novo movimento nos Estados Unidos que, ao invés de se voltar contra raças e homossexuais deseja, na verdade, unir a nação contra “ordem mundial” ou “governo mundial” que governo federal estaria criando. As informações são do The Independent.
Segundo o idealizador do “novo KKK”, John Abarr, que foi ferrenho defensor da supremacia de raças durante anos, suas ideias estão mudando lentamente e o grupo progrediu. Por isso, está recrutando membros “independente de raça, religião ou orientação sexual”. O "novo KKK", em Montana, foi batizado como Rocky Mountain Knights (Cavaleiros das Montanhas Rochosas, em tradução livre). “O KKK é para uma América mais forte. Supremacia branca é do velho Klan. Este é o novo”, explica Abarr.
Abarr não revelou quantos participantes o grupo tem, mas destacou algumas regras que considera como “evolução” ao antigo KKK: como a reunião do Rocky Mountain Knights com o Grupo para os Direitos Civis dos Afroamericanos e com a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP), aos quais considerou um “organizações realmente boas”.
O Rocky Mountain Knights está sendo criticado tanto por liberais quanto por membros da ultradireita. Bradley Jenkins, assistente dos Klans dos Estados Unidos, disse que “esse homem vai contra tudo o que o estatuto social da Constituição da KKK diz", acusando Abarr de tentar usar o KKK para continuar a sua carreira política.
Ku Klux Klan (também conhecido como KKK) é o nome de várias organizações racistas dos Estados Unidos que apoiam a supremacia branca e o protestantismo em detrimento de outras religiões. A KKK tinha movimento mais forte na região sul dos Estados Unidos, em estados como Texas e Mississipi, e foi criada ainda no século XIX.
Não se sabe ao certo quantas pessoas participam do KKK, mas é estimado que o número fica entre 5 e 8 mil.