Americanos preferem cadeira elétrica a injeção letal

Pena de morte ainda é preferência nacional; mas quem vive nos EUA acredita que os métodos alternativos, como a câmara de gás e o enforcamento, são melhores opções que a injeção

15 mai 2014 - 20h02
<p>Um terço dos entrevistados acredita que as injeções letais não devem ser aplicadas enquanto permanecerem os problemas com o fornecimento dos produtos necessários</p>
Um terço dos entrevistados acredita que as injeções letais não devem ser aplicadas enquanto permanecerem os problemas com o fornecimento dos produtos necessários
Foto: AP

Dois terços dos americanos preferem métodos alternativos - como a cadeira elétrica e a câmara de gás - para aplicar a pena de morte, em vez da injeção letal, utilizada na dolorosa execução de um condenado em Oklahoma na semana anterior, revelou uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira.

De acordo com uma enquete realizada uma semana depois da polêmica execução, as opiniões a favor da pena capital não caíram: 59% dos americanos continuam aprovando a pena de morte.

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Um terço dos entrevistados acredita que as injeções letais não devem ser aplicadas enquanto permanecerem os problemas com o fornecimento dos produtos necessários e, por isso, defendem uma suspensão das execuções.

Na falta da injeção, 20% sugerem a câmara de gás; 18%, a cadeira elétrica; 12%, o pelotão de fuzilamento; e 8%, o enforcamento.

De qualquer modo, a pesquisa mostra uma redução no percentual pró-pena de morte - em queda constante há 20 anos. Em 1994, do total de pessoas consultadas, 80% se disseram a favor.

Pelo menos 35% se disseram contrários à pena capital, sendo 25% desses por questões religiosas. Nessa categoria, 70% acreditam que a injeção letal deve ser a única opção, em caso de pena de morte.

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Entre as opiniões favoráveis à pena capital, 37% disseram que a prisão perpétua seria uma pena mais pesada.

Também existe uma diferença entre conservadores e liberais, com apenas 18% dos republicanos se opondo à pena capital, e metade dos democratas.

Nessa pesquisa, feita pela Hart Research and Public Opinion Strategies para a rede NBC News, foram entrevistadas 800 pessoas entre 7 e 10 de maio. A margem de erro é de +/- 3,46 pontos percentuais.

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