Antes de eleição, pesquisa revela impopularidade de Obama

Na próxima terça-feira será renovada toda a Câmara dos Representantes dos EUA, que previsivelmente seguirá nas mãos dos republicanos

2 nov 2014 - 20h30
<p>Presidente dos EUA, Barack Obama, na Casa Branca, em Washington. 22/10/2014</p>
Presidente dos EUA, Barack Obama, na Casa Branca, em Washington. 22/10/2014
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

Apenas 44% dos americanos têm opinião positiva sobre Barack Obama, segundo uma pesquisa publicada neste domingo pelo jornal The Washington Post e pela emissora ABC. Ao todo, 50% dos entrevistados dizem ter uma "opinião desfavorável" sobre o presidente.

Em janeiro, 49% da população tinham uma impressão favorável do líder norte-americano. No começo de seu segundo mandato em 2013 eles eram 60%. 

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Perguntados se Obama é um "líder forte", 52% responderam que "não", enquanto 46% disseram que "sim". Além disso, 51% consideram que ele não entende os problemas do povo, contra 46% que pensam ao contrário.

Sobre se Obama se comporta como um "bom gerente", 51% têm uma resposta negativa, enquanto 45% dos entrevistados acreditam que ele administra bem os assuntos do país.

O presidente obtém melhores resultados quando a pergunta é se é possível confiar nele em uma situação de crise. Nesse caso, 49% asseguram ter confiança no líder americano, contra 47% que não acreditam no governante.

Por grupos étnicos, a maior perda para Obama procede da comunidade hispânica, na qual apenas 50% tem uma opinião positiva, número muito inferior aos 71% que apoiava dessa forma nas eleições de 2012.

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Esse dado talvez reflita a decisão do presidente de adiar a reforma migratória que daria alívio a milhões de imigrantes ilegais até após o pleito legislativo, a fim de não prejudicar os candidatos democratas.

Na comunidade afro-americana, 85% tem opinião favorável a Obama, nove pontos a menos do que em janeiro, enquanto 34% dos cidadãos brancos têm essa imagem positiva, porcentagem que não variou ao longo do ano.

Na eleição da próxima terça-feira será renovada toda a Câmara dos Representantes, que previsivelmente seguirá nas mãos dos republicanos, e um terço do Senado, onde os conservadores necessitam apenas de seis cadeiras a mais para arrebatar a maioria dos democratas.

A pesquisa, elaborada pela Langer Research Associates, foi feita entre 23 e 26 de outubro com 1.204 adultos de todo o país e tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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