Assassino de CEO da saúde morto em Nova York escreveu mensagens nas balas do crime; veja

O assassinato ocorreu na quarta-feira, 4, em Midtown Manhattan, uma região movimentada de Nova York

5 dez 2024 - 12h02
(atualizado às 12h39)
CEO da saúde é assassinado em Nova York
CEO da saúde é assassinado em Nova York
Foto: Divulgação/NYPD

Um crime nos Estados Unidos ganhou contornos 'sombrios' com uma descoberta da polícia. Desde que Brian Thompson, CEO da maior seguradora de saúde do país, foi baleado e morto em Nova York, a investigação tenta encontrar o assassino e as motivações por trás do ataque. A nova revelação da polícia americana é que o atirador teria escrito mensagens nas balas do crime.

O assassinato ocorreu na quarta-feira, 4, em Midtown Manhattan, uma região movimentada de Nova York. Tudo aconteceu quando Brian Thompson estava na porta do luxuoso hotel Hilton, onde sediaria uma conferência de investidores. Às 6h46 do horário local, o empresário foi surpreendido com um ataque a tiros vindo de um homem encapuzado. 

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Pouco mais de 24 horas depois do assassinato, o departamento de polícia de Nova York (NYPD) revelou uma pista do caso. Segundo o jornal New York Post, fontes de dentro da investigação contaram que o assassino de Thompson deixou mensagens gravadas nas balas usadas no crime.

O criminoso teria escrito palavras "enigmáticas" nos projéteis, como "negar", "depor" e "defender". A descoberta só foi possível porque a polícia americana conseguiu recuperar três cartuchos de 9 milímetros e três cápsulas descarregadas em frente ao hotel Hilton onde ocorreu os disparos. 

Motivação está sendo investigada

Não se sabe ainda as motivações por trás da morte de Thompson. O americano de 50 anos já era bastante conhecido no meio corporativo como CEO da UnitedHealthcare, grupo de saúde que chegou a atuar no Brasil até 2023, como operador dos planos de saúde Amil. No ramo, o salário anual do executivo chegava a US$ 9,9 milhões (R$ 59,9 milhões). 

Criminoso foi flagrado em uma cafeteria por uma câmera de segurança
Foto: Divulgação/NYPD

Neste ano, o executivo também estava envolvido em um processo judicial sobre uso de informação privilegiada.

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Já o atirador ainda não teve a identidade revelada. No entanto, o homem parece ter experiência com armas de fogo. Durante os disparos, tudo indica que a pistola chegou a emperrar, mas o assassino conseguiu destravá-la e voltou a atirar.

Logo após o crime, o homem deixou Thompson ferido no local e tentou fugir de bicicleta em direção ao Central Park e desapareceu. Agora, a polícia tenta seguir os rastros deixados pelo assassino, como a passagem por um café próximo à cena do crime.

Os investigadores acreditam que é possível encontrar as digitais do homem na garrafa de água e na xícara de café consumidas no local. Os objetos foram recolhidos como evidências ainda na quarta-feira. Outra pista seria um telefone encontrado em um beco próximo ao hotel, que acreditam ser do assassino.

Veja o momento do crime (atenção: conteúdo sensível)

Até o momento, a investigação aponta para a premeditação. "Com base nas evidências que temos até agora, parece que a vítima foi especificamente visada", disse o chefe de detetives do NYPD, Joe Kenny, em uma coletiva. 

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Quem reforçou a teoria foi Paulette, viúva de Brian Thompson. Em entrevista à NBC News, a esposa do CEO contou que a família já vinha recebendo ameaças. "Não sei detalhes. Só sei que ele disse que havia algumas pessoas que o estavam ameaçando", declarou.

Fonte: Redação Terra
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