Após ter se demitido do cargo de presidente de uma organização que luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, a ativista Rachel Dolezal, acusada pelos pais de fingir ser negra, disse que começou a se sentir afro-americana aos cinco anos de idade.
"Tiravam fotos minhas usando a cor marrom em vez de rosa", contou a mulher de 37 anos em uma entrevista à emissora de TV "NBC News". Ela também declarou que não entende porque seus pais correram para "branquear" o seu trabalho e sua personalidade.
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"Como mulher branca, não teria tido a oportunidade de fazer as mesmas experiências", acrescentou. Rachel ainda reconheceu que alguém que olha uma foto sua quando criança certamente a identificará como branca, mas garantiu que sua identidade é negra.
A ativista é filha de um casal de origens alemã e tcheca, Ruthanne e Lawrence Dolezal, que revelou o seu passado. Os dois chegaram até a divulgar fotos dela quando adolescente para provar o que diziam.